Ônibus do transporte coletivo sofreram novos ataques na zona oeste de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). Três veículos –dois nesta segunda-feira (2) e um nesta terça (3)– foram apedrejados.
Por causa dos ataques, dez linhas pararam de circular nesta segunda no Branca Sales e Parque Ribeirão.
A assessoria do Pró-Urbano, consórcio responsável pelo transporte coletivo na cidade, informou que os veículos voltaram a oferecer o serviço nos bairros na manhã desta terça.
Nesta segunda, os ônibus pararam de circular porque a Polícia Militar pediu que os veículos fossem recolhidos durante a noite.
A assessoria também disse que fiscais foram ameaçados de morte nesta segunda à noite no Branca Sales. Os profissionais, segundo o consórcio, foram "expulsos" por um grupo de homens, que estavam em motocicletas.
Ainda de acordo com o Pró-Urbano, a PM intensificou o patrulhamento nos bairros onde os veículos foram atacados.
A onda de violência começou no sábado (31), após Tiago de Campos Guandalin, 31, morador do Branca Sales, suspeito de roubo, ter sido morto em um tiroteio com a PM.
Desde então, pelo menos seis veículos foram queimados e quatro ônibus tiveram os vidros quebrados.
Devido aos ataques, a PM convocou 300 homens de cidades da região, que permanecerão na cidade até o final da Copa do Mundo.