Folha de S. Paulo


Greve na USP e Unesp suspende parte das aulas na região de Ribeirão Preto

Greve nos campus da USP e Unesp da região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) suspendeu parte das aulas nesta terça-feira (27). Apenas os serviços essenciais foram mantidos.

Nos campi da USP em Ribeirão e São Carlos (232 km de São Paulo) os centros de convivência e as bibliotecas não funcionaram. Os restaurantes também permaneceram fechados.

Em Ribeirão, são servidas cerca de 4.000 refeições diárias, entre almoço e jantar. De acordo com o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), serviços de limpeza também foram suspensos.

Os docentes também aderiram à paralisação, em assembleia votada na última segunda-feira (26).

Nesta quinta (29), alunos do campus de Ribeirão decidirão se vão aderir ao movimento grevista. Em São Carlos, os estudantes já aprovaram a paralisação e não houve aula nesta terça (27). O campus são-carlense tem cerca de 8.000 alunos.

Já na Unesp em Franca (400 km de São Paulo), todos os professores e cerca de 80% dos 148 funcionários estão de braços cruzados, de acordo com a Asucaf (Associação dos Servidores da Unesp Campus de Franca).

No campus de Jaboticabal (342 km de São Paulo), a adesão é baixa: 25% dos 580 funcionários aderiram à greve nesta terça-feira (27), de acordo com Antonio Carlos Homem, coordenador do Sintunesp (Sindicato dos Trabalhadores da Unesp).

Nesta unidade, a limpeza é a área mais afetada. "Estamos conversando com os funcionários sobre as nossas reivindicações", afirmou.

As paralisações ocorrem porque a categoria é contrária ao adiamento da discussão de aumento salarial para setembro, anunciada na quarta-feira (21) pelo Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo).

Tradicionalmente, os servidores ganham reajuste em maio –em 2013, foi de 5,39%. Para este ano, os funcionários pedem reajuste de 3% e reposição da inflação de 6,78%.


Endereço da página: