Folha de S. Paulo


Portão fica fechado e esvazia pesca comunitária em parque de Ribeirão Preto

A tradicional pesca que acontece todo ano no parque Tom Jobim, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), ficou vazia na manhã desta sexta-feira (18) após um desentendimento entre a Guarda Civil Municipal e a administração municipal.

Segundo os poucos frequentadores do local, os guardas que fazem a segurança do parque não teriam sido avisados da liberação da pesca, programada para ter início às 7h.

Por este motivo, muitos moradores que estiveram no local no horário, foram embora.

Edson Silva/Folhapress
O montador Anderson Rodrigo de Souza, 31, pratica a pescaria na lagoa do parque Tom Jobim
O montador Anderson Rodrigo de Souza, 31, pratica a pescaria na lagoa do parque Tom Jobim

A liberação para a pesca foi feita cerca de duas horas e meia depois. A Folha esteve no local por volta de 10h e havia dez pessoas pescando, entre crianças e adultos.

"Neste mesmo horário já estava lotado ano passado", afirmou o montador Anderson Rodrigo de Souza, 31, que pesca no Tom Jobim há seis anos. A pescaria é liberada toda Sexta-Feira da Paixão.

Os moradores relataram que havia poucos peixes, todos pequenos –diferentemente do ano passado, quando a prefeitura transferiu cerca de 3.000 peixes, num total aproximado de 1.200 quilos, retirados dos parques Luiz Roberto Jábali e Luiz Carlos Raya.

A Folha entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura, mas até as 15h30 não houve resposta.


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