Folha de S. Paulo


Escolas têm más condições, aponta conselho em Ribeirão Preto

Professores com más condições de trabalho e crianças com o atendimento educacional afetado pela falta de estrutura física das escolas municipais.

Essas situações estão entre as principais apontadas pelos conselheiros municipais da educação de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), que fizeram vistorias em quatro escolas no final do mês passado, depois da crise que atingiu o setor.

A Folha teve acesso ao relatório final das vistorias. A situação piorou depois da implantação do período integral, em 2013, dizem os conselheiros.

Edson Silva/Folhapress
Escola José Bonifácio Coutinho Nogueira, no bairro Orestes Lopes de Camargo, em Ribeirão Preto
Escola José Bonifácio Coutinho Nogueira, no bairro Orestes Lopes de Camargo, em Ribeirão Preto

No horário do sono, as salas de aula se transformam em dormitórios. Colchonetes ficam encostados, sem espaço para locomoção no local.

Nas Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) José Bonifácio Coutinho Nogueira e Paulo Henrique de Souza, para cada três alunos, havia dois colchonetes, segundo os conselheiros.

Não há professores de apoio e crianças a partir dos 3 anos não tomam banho porque não há chuveiros suficientes para todas.

Na Emei Carmem Aparecida de Carvalho Ramos, o conselho encontrou 35 crianças no parque sob os cuidados de um estagiário. Outro problema foi a ausência de profissional para atender deficientes.


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