A zona sul de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) concentra a maior parte das iniciativas de empresas para cuidar de áreas verdes no programa de parceria com a prefeitura cujos contratos foram assinados nesta terça-feira (15).
Das 12 empresas que já aderiram ao programa Verde Cidade, nove optaram por áreas na zona sul. Do total de 21 áreas adotadas, ao menos 16 ficam nessa região.
O secretário do Meio Ambiente, Daniel Gobbi, confirmou que a zona sul é a área mais cobiçada da cidade.
De acordo com Gobbi, a pasta tem conseguido convencer empresários a fechar parcerias também em bairros mais afastados.
Ele cita o exemplo de uma construtora que, após fechar parcerias na zona sul, se responsabilizou pela manutenção de uma rotatória no Parque Ribeirão, zona oeste.
Os contratos de parceria foram assinados pela prefeita Dárcy Vera (PSD). Há ainda outras 16 áreas em negociação e um total de 70 pedidos de parceria sendo analisados.
| Edson Silva/Folhapress | ||
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| Praça na rua Mario de Assis Moura, em Ribeirão Preto, adotada por um hotel em programa da prefeitura |
A empresária Raquel Nunes Ferrarini José, 33, decidiu adotar a praça em frente a seu empreendimento, um hotel previsto para ser inaugurado na próxima semana.
Ela afirmou que conheceu o programa ao pedir autorização à administração para investir na manutenção da praça, que pode ser utilizada por hóspedes.
"Temos que fazer nossa parte", disse. "Se todos os empresários tivessem essa iniciativa, a cidade ficaria mais bonita e não teria tanto custo para o poder público."
A empresária disse que pretende melhorar a iluminação e investir na jardinagem.
O programa municipal permite que, em troca da manutenção de áreas verdes, empresas coloquem placas com sua marca. É possível adotar praças, canteiros centrais, rotatórias e parques públicos.
O programa foi relançado neste ano para adequar o formato das placas à Lei Cidade Limpa, que regulamentou a publicidade de rua.
A prefeitura também vai priorizar propostas de parcerias para grandes áreas, principalmente em avenidas, com o objetivo de manter o mesmo padrão paisagístico.
O secretário disse que espera firmar parcerias com grandes empresas em 2015. Para 2014, segundo Gobbi, os estabelecimentos de maior porte estão com o orçamento fechado e, por isso, não aderiram ao programa.