Quase dez meses após o governo de São Paulo pedir a inclusão do Leite Lopes no programa de logística aérea do governo federal, a SAC (Secretaria de Aviação Civil) iniciou os estudos para ampliação do aeroporto de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).
Apesar disso, o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), do governo do Estado, ainda não obteve da Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo) a regularização ambiental de todo o sítio aeroportuário.
Sem ela, não há como fazer as obras para a ampliação da pista, necessárias para receber aviões maiores para o transporte de cargas. A intenção é transformar o aeroporto em internacional e fomentar o comércio exterior local.
No começo do mês, o ministro Moreira Franco, da SAC, enviou um ofício ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) onde elenca sete itens necessários ao processo de avaliação das obras no aeroporto de Ribeirão Preto.
O Daesp respondeu ao ofício na semana passada. Nele, o superintendente do departamento, Ricardo Rodrigues Barbosa Volpi, informa sobre o andamento e os projetos feitos para as obras necessárias ao terminal.
| Edson Silva - 6.mar.2014/Folhapress | ||
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| Acampamento de famílias sem-teto em área no entorno do aeroporto de Ribeirão Preto |
A Folha teve acesso aos dois documentos. No ofício da SAC, é informado que o estudo de viabilidade técnica do aeroporto ficou pronto em 20 de março passado e que após análise, foi necessário solicitar os projetos ao Daesp.
O estudo foi feito por uma equipe contratada pelo Banco do Brasil, que é quem está responsável por operacionalizar o projeto de logística aérea em nome da SAC.
Nele, além da regularização ambiental, a secretaria pede garantias sobre as desapropriações do entorno, os projetos de obras viárias e de ampliação da pista, e também sobre o terminal de passageiros e o estudo da curva de ruído.
O Daesp respondeu a maior parte das solicitações, mas informou que a regularização ambiental ainda está em análise.
O departamento encaminhou os projetos, inclusive, com as plantas para o novo terminal de passageiros.
A SAC afirmou, por meio de sua assessoria, que os estudos ainda são feitos para definir que tipo de infraestrutura o aeroporto vai precisar.