Cidade que retira de poços do aquífero Guarani 100% da água que usa para o abastecimento público, Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) estuda captar água do rio Pardo.
O financiamento para construir a estação de captação e tratamento está em análise no Ministério das Cidades, de acordo com a prefeitura.
Com um custo estimado em R$ 258 milhões, o projeto poderia dobrar o volume de água disponível.
Ribeirão sofre com constantes faltas de água, por problemas nos poços. Em agosto, a ANA (Agência Nacional de Águas) autorizou a captação no rio.
O diretor do Daee (Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo) em Ribeirão Preto, Carlos Alencastre, avalia que o abastecimento por poços está no limite da sustentabilidade na cidade.
O Daee aponta que o nível das reservas do aquífero está 70 metros mais baixo em Ribeirão.
Desde 2010, uma resolução do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo, que regula a gestão da água em 30 cidades da região, limita a perfuração de poços na região central da cidade.
Para abrir um novo poço, é preciso que o Daerp feche um atual.