Natália Mingoni Ponte, 29, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3, será transferida na tarde desta terça-feira (7) para a penitenciária feminina de Tremembé (147 km de São Paulo).
No mesmo complexo penitenciário já está preso o padrasto da criança, Guilherme Raymo Longo, 28, principal suspeito do crime, segundo a Polícia Civil.
Ele chegou a Tremembé na noite desta segunda-feira (6), após passar por avaliações na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), segundo o delegado Paulo Henrique Martins de Castro.
Segundo o advogado de Natália, Nathan Castelo Branco, ela já saiu da cadeia feminina de Franca (400 km de São Paulo), e está a caminho de Ribeirão para fazer exame de corpo de delito.
O casal teve a prisão preventiva decretada pela Justiça no último dia 4 após denúncia do Ministério Público. Longo foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ela, por omissão.
O casal deverá permanecer preso em Tremembé até o julgamento. Na penitenciária estão presos o casal Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, madrasta e pai da menina Isabella Nardoni, morta em maio de 2008, e Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais em 2002.
Para a polícia, o padrasto matou Joaquim com uma superdosagem de insulina durante a noite do dia 4 de novembro de 2013 e depois jogou o corpo da criança no córrego Tanquinho, localizado a cerca de 200 metros da casa em que a família morava, no Jardim Independência.
O advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, afirmou que deverá entrar com pedido de habeas corpus para liberar Longo. A alegação dele é de que faltam provas para o indiciamento do cliente.
O advogado de Natália afirmou que deverá pedir ao TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) que a mãe de Joaquim permaneça na região de Ribeirão.
Nesta segunda-feira, o TJ negou o pedido de habeas corpus feito por Castelo Branco no mesmo dia. Branco disse que nesta terça entrará com um pedido de reapreciação da medida.