Folha de S. Paulo


Justiça decide manter mãe e padrasto de Joaquim por mais 30 dias na prisão

A juíza Isabela Cristina Alonso dos Santos Bezerra, da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária de Natália Mingoni Ponte, 29, e Guilherme Raymo Longo, 28, mãe e padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3.

A prorrogação da prisão foi pedida pelo delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que alegou não ter recebido os laudos periciais dos órgãos e do sangue de Joaquim, que podem apontar as causas da morte do menino, além de outros documentos da Polícia Técnico-Científica. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (9).

Joaquim foi encontrado morto no rio Pardo, em Barretos (423 km de São Paulo), no dia 10 de novembro. Longo é o principal suspeito pela morte da criança, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público.

O advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, afirmou que irá juntar a documentação no pedido de habeas corpus já protocolado no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), no mês passado.

Para ele, a manutenção da prisão é desnecessária porque o padrasto sempre colaborou com as investigações. "O próprio delegado afirmou que o inquérito está quase concluso. Não há motivos para deixá-lo preso", afirmou.

O advogado Cássio Alberto Gomes Ferreira, que representa Natália, não foi encontrado para comentar a prorrogação da prisão.

Natália está presa na cadeia feminina de Franca (400 km de São Paulo) e Longo, na Delegacia Seccional de Barretos.


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