A falta de água sentida em Ribeirão Preto não é tão frequente em Franca (400 km de São Paulo), mas a segunda maior cidade da região tem um plano contra eventuais problemas futuros.
Uma obra iniciada no ano passado em Franca e prevista para terminar em 2015 promete garantir o abastecimento até o ano de 2037.
O investimento em um novo sistema de produção, com capacidade para 2,8 milhões de litros por hora para 300 mil pessoas, é de R$ 160 milhões, segundo a Sabesp, que presta o serviço na cidade.
A captação de água na cidade é feita por meio de poços, córregos e rios. O sistema em construção vai retirar água do rio Sapucaí. Estudos geológico e hidrológico identificaram no manancial a capacidade de abastecimento.
Um dos maiores problemas na cidade é a captação no córrego Pouso Alegre. Em períodos de estiagem, o nível do córrego reduz e impossibilita a retirada de água nas mesmas quantidades anteriores.
Em função disso, são feitas manobras de racionamento em todos os reservatórios para amenizar o problema.
Em Ribeirão, sem os reservatórios, os registros são fechados para abastecer as regiões mais populosas em detrimento das menores.
Uma das possibilidades para o caso ribeirão-pretano seria extrair água do rio Pardo. Uma CEE (Comissão Especial de Estudos) aborda o assunto na Câmara, mas o Daerp e o governo municipal ainda não se decidiram pelo investimento.