Folha de S. Paulo


Fiscal terá tolerância zero com camelô, diz Prefeitura de Ribeirão

Com a inauguração do novo camelódromo na rua General Osório, nesta quarta-feira (11), a Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) promete agora "tolerância zero" com vendedores ambulantes que insistirem em permanecer no centro.

A afirmação é do diretor do Departamento de Fiscalização Geral da prefeitura, Oswaldo Braga, durante a inauguração do novo shopping popular, com a presença da prefeita Dárcy Vera (PSD).

"Antes do novo shopping popular existia uma certa tolerância, mas com sua inauguração, a lei será cumprida", afirmou Braga. "Faz parte do projeto de revitalização do centro da cidade."

O novo camelódromo chega com quatro anos de atraso em relação aos prazos originais do projeto. Ele vai funcionar em um prédio de três andares, com 93 boxes. Nos três primeiros anos, a prefeitura pagará o aluguel e as contas de água e luz. Depois os custos serão divididos pelos próprios boxistas. Braga diz estimar que o custo máximo do local seja de até R$ 20 mil por mês.

Edson Silva/Folhapress
Praça de alimentação no novo camelódromo em Ribeirão Preto
Praça de alimentação no novo camelódromo em Ribeirão Preto

Nesta quarta, o número de fiscais no centro foi aumentado de 7 para 17. Uma lei municipal proíbe a atividade de vendedores ambulantes na região do chamado quadrilátero central de Ribeirão, delimitado pelas avenidas Nove de Julho, Independência, Francisco Junqueira e Jerônimo Gonçalves.

BLITZ

No mesmo dia em que o camelódromo foi inaugurado, fiscais apreenderam mercadorias de ambulantes do centro pela tarde. Braga não informou a quantidade de produtos que foi apreendida.

Para resgatar a mercadoria, cada ambulante deve pagar multa de R$ 438, que sobe para o dobro do valor em caso de reincidência.


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