Folha de S. Paulo


Empresário liga cumprimento do contrato à receita do Pró-Urbano

O novo dono da Transcorp, Pedro Constantino, atrelou o cumprimento do contrato ao faturamento do Pró-Urbano com a exploração do serviço de transporte coletivo em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). Ele afirmou que o consórcio espera chegar a um acordo com a prefeitura.

"Cumprir contrato significa desembolsar dinheiro. E desembolsar dinheiro sem receber o devido começa a gerar um impasse. E o impasse aqui [consórcio Pró-Urbano e prefeitura] é esse", disse nesta segunda-feira (26), à Folha. Nesta terça-feira (27), o empresário não foi localizado pela reportagem.

"Eu tenho direito de receber X e tenho a obrigação de pagar Y. Na medida em que eu não recebo, eu tenho que parar de pagar porque eu não recebo. Acredito que nisso, a gente [consórcio e prefeitura] terá que chegar a um acordo", completou.

O consórcio Pró-Urbano, do qual a Transcorp faz parte com 30%, entrou com uma ação na Justiça no começo deste ano para deixar de cumprir o contrato. O grupo alega desequilíbrio financeiro para fazer os investimentos previstos.

Segundo Constantino, em função desse desequilíbrio, a dívida da Transcorp aumentou. De acordo com ele, existe a possibilidade de o pagamento pela aquisição ficar apenas com a dívida. O valor está sendo auditado e deve passar R$ 30 milhões.

Segundo o empresário, a dívida é principalmente para bancos comerciais.


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