Moradores da zona oeste de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) ainda reclamavam de falta de água no final da tarde e início da noite deste domingo (21).
No sábado (20), a prefeitura anunciou que o problema no abastecimento seria resolvido neste domingo.
A Folha percorreu bairros da região e constatou o problema em várias casas.
Por meio da assessoria de imprensa, o município disse que funcionários do Daerp (departamento de água e esgoto) trabalhavam para consertar bombas de captação danificadas nos poços artesianos do Jardim Paiva e Coronel Camisão.
A situação mais grave era no Wilson Toni.
"Não dá para lavar louça, tomar banho, fazer comida, lavar roupa. Está um caos", afirmou a dona de casa Elaine Souza Lima, 28, que mora no conjunto habitacional do bairro.
Outros moradores disseram que as casas estão desabastecidas desde sexta-feira (19) à noite.
No Cidade Universitária, a falta d'água existe desde o último dia 17, segundo os moradores relataram à Folha.
A balconista Simone dos Santos Ferreira, 26, disse ter que caminhar cerca de 100 metros para pegar água em baldes e garrafas pet numa praça do Jardim Paiva.
"Falta água desde quarta-feira [17]. Chego do trabalho e não dá para tomar banho, fazer comida. Não sei mais como proceder", disse.
No Jardim Paiva moradores disseram que faltou água apenas na sexta. No Portal do Alto, havia desabastecimento em parte do bairro, o mesmo ocorria com o Monte Alegre e o Jamil Cury.
| Márcia Ribeiro/Folhapress | ||
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| Moradores do Wilson Toni pegam água em caminhão-pipa do Daerp, que foi socorrer pessoas que estão sem água desde sexta |
OUTRO LADO
A assessoria de imprensa da prefeitura informou que a situação deve ser normalizada até a manhã desta segunda (22).
Disse que neste domingo funcionários do Daerp estavam consertando a bomba do poço Coronel Camisão. Segundo o órgão, a volta do abastecimento é gradativa.
A administração municipal informou ainda que carros-pipa do Corpo de Bombeiros e de três empresas particulares (Said, Mataraia e Leão Leão) estão levando água para a população nos bairros afetados. (JOÃO ALBERTO PEDRINI)