A Prefeitura de Pradópolis (315 km de São Paulo) isolou 22 membros de quatro famílias após a morte de duas crianças por meningite meningocócica. Todos são migrantes do Maranhão, que chegaram ao município há 21 dias.
A primeira morte, de uma criança de quatro anos, foi no dia 8 de junho. No dia 15, a mesma doença vitimou outra criança, de dois anos. Nenhuma tinha a carteira vacinal em dia.
Como todos viviam no mesmo lugar e para evitar a proliferação, a Prefeitura de Pradópolis e a DRS (Diretoria Regional de Saúde) optaram pelo isolamento. O grupo está instalado em um prédio do município até regularizar as vacinas.
Segundo o secretário da Saúde, Onildo Passafaro, as pessoas vieram de Coroatá, no Maranhão, e se instalaram há cerca de dois meses em Dumont, cidade vizinha a Pradópolis.
Há três semanas, mudaram-se para a zona rural de Pradópolis e viviam sem condições de saneamento básico.
O secretário acredita que a segunda morte ocorreu porque a criança tinha a doença incubada. Ele descarta a possibilidade de surto porque os dois casos ocorreram entre um grupo que vivia muito próximo.