Folha de S. Paulo


Agrotóxicos levados pela chuva contaminam rio Pardo

Os produtos químicos achados no rio Pardo, na região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), ainda tornam o rio inviável para consumo imediato. Por isso, há a necessidade de tratamento de suas águas.

Nos quatro pontos onde são coletadas amostragens de água para o relatório da Cetesb, o índice de toxicidade crônica aumentou, se forem comparados os dados de 2007 e 2011 com os registrados em 2012.

"A questão principal são os agrotóxicos, que são levados pela chuva. A preservação da mata ciliar poderia ajudar a resolver esse problema [da toxicidade]", afirma Paulo Finotti, vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo.

Para Finotti, no entanto, a captação de águas do rio Pardo não é a melhor forma de diminuir o consumo dos recursos do aquífero Guarani.

"O Daerp [autarquia da prefeitura] tem de sofrer um choque de gestão, já que temos grande quantidade de vazamentos e uma má utilização da água [captada]", disse o dirigente.


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