A Câmara de Barretos (423 km de São Paulo) aprovou na sessão desta segunda-feira (15), por 12 votos a cinco, um projeto de lei do prefeito Guilherme Ávila (PSDB) que cria 35 novos cargos comissionados na administração.
Serão criados quatro cargos de secretários, com salários de R$ 8.000; sete de diretores, de R$ 6.000; além de quatro cargos de chefes de gabinetes, três de assessores de gabinetes e outros 17 de assessores municipais, com vencimentos de até R$ 3.000.
Com as novas funções, o município terá uma despesa adicional de R$ 143.740 mensais. Com a medida, o prefeito vai desmembrar as pastas de Administração e Finanças e criar a Secretaria de Ordem Pública.
O vereador Otávio Alves Garcia (DEM) diz que votou contra o projeto de lei porque antes de apresentar a proposta a prefeitura deveria ter indicado a previsão orçamentária para os gastos criados, o que, segundo ele, não ocorreu.
O prefeito foi procurado, mas não foi encontrado. Na prefeitura, um assessor do gabinete informou que ele está viajando e só retornaria nesta quinta-feira (18). Em entrevista concedida à Folha na semana passada, Ávila afirmou que não se trata de um gasto, mas de um investimento.
Uma das justificativas usadas é a melhoria do atendimento ao público.
VOTAÇÃO
Votaram a favor da criação dos cargos: André Rezek (PMDB), Carlos Henrique dos Santos (PTB), Claudionor Ricci (PPS), Dorivaldo de Almeida Júnior (PMDB), Gláucia Martins Simões (PMDB), Marco Antônio Soares (PTB), Olímpio Jorge Naben (PDT), Paula Oliveira Lemos (PC do B), Paulo Henrique Corrêa (PR), Sebastião Rodrigues de Oliveira (PTB), Thalles Olivi de Almeida (PSDB) e Videlson P. Leite Júnior (PTB).
Votaram contra: Adilson Ventura de Mello (PT), José Francisco Abrão Miziara (PV), Leandro Aparecido da Silva Anastácio (PDT), Luiz Umberto de Campos Sarti (PDT) e Otávio Alves Garcia (DEM).