Folha de S. Paulo


Enfermeira é morta com tiro na cabeça por assaltantes ao deixar plantão no RJ

Reprodução/Facebook
A enfermeira Angela Cunha, morta numa tentativa de assalto

Uma enfermeira que trabalhava no Hospital Getúlio Vargas, no Rio, morreu baleada na cabeça por assaltantes na noite de sábado (7), quando voltava para casa após um plantão de 12 horas. Ângela Cunha estava na garupa da moto do marido, na rodovia Presidente Dutra. O casal morava em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e havia acabado de sair da unidade hospitalar.

Segundo testemunhas, os assaltantes também estavam em uma moto e apontaram a arma na direção do rosto da enfermeira. O marido teria reduzido a velocidade para parar e, nesse momento, um dos criminosos atirou.

Nas redes sociais, amigas de Ângela fizeram homenagens e escreveram sobre a enfermeira. Uma delas havia trabalhado no mesmo plantão do hospital, ao lado da vítima. "Você estava radiante, fazendo planos, feliz, linda, tivemos um plantão tranquilo e isso foi interrompido da maneira mais trágica", escreveu.

"Dia de festa que se transforma em tristeza e muita reflexão. Que mundo cruel, uma hora estamos aqui com uma colega de equipe que faz planos, brinca, ri, fala de futuro e um dia depois vira estatística", escreveu outra.

Pesquisa Datafolha mostra que, se pudessem, 72% dos moradores dizem que iriam embora do Rio por causa da violência. O desejo de deixar a cidade é majoritária em todas as regiões e faixas socioeconômicas –foram ouvidas 812 pessoas, e a margem de erro do levantamento é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.

Nas últimas semanas, segundo o Datafolha, um terço dos moradores mudou sua rotina e presenciou algum disparo de arma de fogo. O levantamento revela que 67% das pessoas ouviram algum tiro recentemente.

Pesquisa Datafolha sobre sensação de insegurança no Rio de Janeiro


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