Folha de S. Paulo


Vidigal e Complexo do Alemão amanhecem com ações da PM do Rio

As comunidades do Vidigal e Fazendinha, no Complexo do Alemão, amanheceram nesta quarta-feira (27) com operações policiais do BAC (Batalhão de Ação com Cães) e do Bope (Batalhão de Operações Especiais), segundo informou a Polícia Militar do Rio de Janeiro.

As ações ocorrem um dia após do anúncio das buscas por criminosos da Rocinha em outras favelas da cidade. Ao todo, 59 pessoas já foram identificadas como supostos integrantes dos grupos que entraram em guerra no último dia 17 na Rocinha, em São Conrado, zona sul. Já foram expedidos 29 mandados de prisão.

Nesta terça-feira (26), os policias se concentraram na favela do Borel, na Tijuca, que estaria abrigando criminosos da quadrilha de Rogério Avelino, o Rogério 157, um dos pivôs da guerra na Rocinha.

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Parte dos mandados foi expedida para pessoas que já se encontram presas. O traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, que dominava o tráfico da Rocinha e se encontra em um presídio federal em Rondônia, é um dos que recebeu novo pedido de prisão.

Assim como ele, Celso Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, também teve pedido de prisão emitido, ainda que já esteja preso. Partiu de Celsinho a ordem para a tentativa de invasão da Rocinha há pouco mais de uma semana. Nem e Celsinho são da facção ADA (Amigos dos Amigos).

O objetivo da polícia é ampliar o tempo de prisão desses criminosos que ordenaram a guerra de dentro da cadeia. Rogério 157 continua foragido.

BALANÇO

Até esta terça, 11 pessoas haviam sido presas e outras sete morreram nos confrontos. A secretaria de Segurança Pública do Rio divulgou no final do da segunda um balanço da operação, que já teve a apreensão de 23 fuzis e 2.552 munições.

A 11ª DP (Rocinha), que concentra as ocorrências da operação, divulgou a apreensão de seis pistolas, 15 granadas e outras 10 granadas de fabricação caseira.


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