A Polícia Civil de São Paulo afirmou nesta quarta-feira (26), que o pedido de sua diretoria aos departamentos para que apresentassem um plano de restrição de despesas visava apenas a "manutenção em níveis ao menos satisfatórios" do serviço prestado.
Em nota, o Conselho da Polícia Civil exime o delegado geral adjunto Waldir Covino Junior –que integra o conselho– de ter se precipitado ao pedir um plano de contingência. "Ele [Covino] transferiu para o documento por ele redigido todas as preocupações que lhe são bastante conhecidas mercê de sua rotina diária." Covino é responsável pela análise financeira da Polícia Civil.
Após o pedido de Covino vir a público, na terça-feira (25), tanto o secretário da Segurança Pública Mágino Alves Barbosa Filho como a secretaria, em nota oficial, classificaram a orientação como precipitada.
No exemplos de medidas a ser tomadas, o delegado geral adjunto citou a suspensão temporária de delegacias e a interrupção do abastecimento dos carros de polícia.
Na nota desta quarta, a corporação diz que "seus integrantes procuram sempre antecipar-se a eventuais situações de crise", citando o contexto atual de crise econômica, para que a população "não seja prejudicada". "Nenhuma instituição pública pode trabalhar olhando apenas para o dia a dia", diz a nota.
A nota ressalta ainda que a administração é feita de forma "prudente e responsável".
Ainda na terça-feira, a secretaria da Segurança Pública anunciou um crédito suplementar de R$ 4,1 milhões à polícia, que, segundo a pasta, já estava previsto.
| Danilo Verpa/Folhapress | ||
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| O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho |