Folha de S. Paulo


Siro Casanova (1952-2017)

Mortes: Colocou no pódio a família, os amigos e o Palmeiras

NBB/Divulgação
Siro Casanova (1952-2017)
Siro Casanova (1952-2017)

Como goleiro no início dos anos 1970, como diretor da equipe de basquete até meados da década seguinte e também nos últimos anos, como conselheiro eventualmente ou como torcedor assíduo por toda uma vida, não é exagero dizer que um dos projetos aos quais Siro Casanova mais se dedicou foi o Palmeiras.

O contexto também ajudou: de família italiana, cresceu na Vila Pompeia, bairro da zona oeste de São Paulo nos arredores do Palestra Itália.

Mas não era só futebol e basquete –Siro era apaixonado por esporte e acompanhava de golfe à Fórmula 1.

De formação era engenheiro, mas só para agradar a família. Desistiu da profissão porque gostava mesmo era de lidar com gente. Largou a construção e virou representante comercial, trabalhando com empresas da indústria têxtil por mais de 30 anos.

Piadista e brincalhão, fazia amigos em poucos minutos, diz a mulher, Thelma, com quem foi casado por 22 anos e mãe de seu filho, Lucca.

Em casa, gostava de cozinhar massa. Na verdade, nunca abandonou as raízes: além da culinária, era fluente em italiano e costumava visitar a família na região da Toscana.

A fama de boa praça pôde ser comprovada nos momentos derradeiros, já no hospital. Internado por um câncer no pâncreas, recebeu visitas de vereadores, deputados e dirigentes do Palmeiras, mas também do zelador e do guarda da rua em que vivia.

Morreu no dia 1º, aos 65 anos, deixando a mãe, a mulher, o filho, irmãos e amigos. A missa de sétimo dia acontece nesta quinta (8), às 19h, na Igreja N. Sra. de Fátima da Vila Leopoldina, em São Paulo.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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