Folha de S. Paulo


Av. Roberto Marinho, em SP, sofre com degradação e invasão de sem-teto

Julia Chequer/Folhapress
Av. Jornalista Roberto Marinho, na altura da rua Princesa Isabel, sentido marginal Pinheiros
Av. Jornalista Roberto Marinho, na altura da rua Princesa Isabel, sentido marginal Pinheiros

Inaugurada há 20 anos para ligar o Jabaquara à marginal Pinheiros, a avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul de São Paulo, atualmente está marcada pela presença de favelas, ausência de iluminação pública e falta de segurança.

Desde a sua abertura, a via passou por uma série de intervenções que a transformaram em um canteiro de obras sem fim. Hoje é o atraso na construção da linha 17 do monotrilho do Metrô, iniciada em 2012, que contribui para a degradação.

Há barracas às margens do córrego Água Espraiada em vários trechos. Elas se concentram principalmente em pontos onde não há operários.

Segundo moradores e comerciantes, o número de sem-teto, usuários de drogas e relatos de assaltos e agressões aumenta a cada semana. "Aqui é quase uma segunda cracolândia", diz a dona de casa Rudneia Arantes, 48, que mora há mais de 40 anos ali.

A Secretaria da Segurança Pública, do governo Geraldo Alckmin (PSDB), disse que nos últimos três meses só registrou um roubo na região. O Metrô afirmou que faz a segurança da obra com rondas de moto e postos fixos. Já a gestão Fernando Haddad (PT) informou que faz encaminhamento de moradores de rua diariamente.


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