Folha de S. Paulo


Versão digital da Zona Azul passa a ser obrigatória a partir desta segunda

Cesar Ogata/Secom/Divugação
Zona Azul Digital começa a funcionar nesta segunda-feira (5); créditos devem ser adquiridos via aplicativo

Os motoristas não poderão mais usar a Zona Azul de papel para estacionar nas ruas da cidade de São Paulo a partir desta segunda-feira (5).

A única modalidade permitida será a digital, pela qual o motorista compra créditos por meio de um aplicativo ou em postos de venda credenciados pela Prefeitura de São Paulo.

Um dos aplicativos disponíveis para estacionar é o Cartão Azul Digital. Há outras sete opções.

Para usar a Zona Azul Digital, é preciso baixar um dos aplicativos credenciados e fazer o cadastro, no qual é informado a placa do carro e uma senha é registrada.

O usuário pode comprar os créditos com antecedência ou na hora do uso, com cartão de crédito, débito ou boleto bancário. As opções podem variar dependendo do aplicativo utilizado.
O valor máximo é de R$ 5 a hora ou R$ 45 na compra de dez créditos.

Quem não possuir os aplicativos, terá a opção de estacionar o carro e caminhar até um dos postos autorizados –bancas de jornais, bares, lanchonetes, drogarias, mercados e padarias– para comprar a permissão por meio de uma maquininha parecida com a de um cartão de crédito ou débito.

No ato da compra, o usuário precisa informar a placa do veículo, a quantidade de créditos e o tempo de validade do CAD (Cartão Zona Azul Digital). O comprovante da compra não precisa ser colocado no vidro do carro.

REEMBOLSO

As folhas de Zona Azul de papel podem ser reembolsadas por R$ 4,50 cada, em um posto da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), na rua Senador Feijó, 143, 1º andar, na Sé.

O valor máximo para receber em dinheiro é de R$ 450. Acima desse limite, o reembolso será feito em cheque. O ressarcimento ocorrerá até 31 de janeiro de 2017.

No ato da devolução, os talões e as folhas passarão por perícia para conferência de sua autenticidade. Quem preferir, também poderá reembolsar o valor em crédito na Zona Azul Digital, nos aplicativos.

De acordo com a prefeitura, a digitalização do sistema tem o objetivo de combater a evasão de receitas.

A CET afirma que a administração municipal perdeu, em 2015, R$ 50 milhões devido a fraudes e falsificações de bilhetes de papel de Zona Azul.


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