Folha de S. Paulo


Gilmar Cilino (1953-2016)

Mortes: Construiu prédios e fortes laços com a família

Gilmar Cilino se orgulhava de tudo o que construiu ao longo da vida. Não só muitos dos prédios de Mococa (a 262 km de São Paulo), mas também o casamento e a boa relação com os irmãos e filhos.

Perdeu a mãe aos 13 anos. Seu pai não conseguiu cuidar sozinho dos filhos, e Gilmar separou-se de forma precoce dos irmãos mais novos, que cresceram cada um com um familiar diferente (avó e tios).

Por isso, sempre fez questão de manter uma convivência próxima com a família, conta a mulher, Simone.

Começou a trabalhar desde muito novo, como office boy, por necessidade. Aos 16, morava em uma pensão e pagava as próprias contas.

Formou-se em ciências contábeis e foi contratado por uma empresa de materiais de construção, onde ficou por 20 anos e só saiu para abrir a própria companhia, também no ramo da construção.

Viajar era seu hobby favorito. Conheceu boa parte do mundo (Europa, África, América do Sul). Dizia que não precisava de mais do que uma mochila nas costas e um mapa nas mãos para explorar as cidades que conhecia. Planejava visitar a Itália em janeiro e a Grécia em julho.

Construía uma grande loja de materiais de construção na entrada de Mococa, seu principal projeto. Mas seus planos foram interrompidos no último dia 29 de outubro.

Jogava tênis em seu sítio, na zona rural da cidade paulista, com um cunhado e um irmão, quando sofreu um infarto fulminante, apesar da boa saúde que preservava.

Deixa a mulher, Simone, irmãos e três filhos, que vão terminar a construção da loja em homenagem ao pai.

Arquivo pessoal
Gilmar Cilino (1953 -- 2016)
Gilmar Cilino (1953 – 2016)

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