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Marcela Temer pode ser madrinha de campanha contra dengue, diz ministro

Pedro Ladeira/Folhapress
A primeira-dama Marcela Temer, na chegada ao desfile de Sete de Setembro, em Brasília
A primeira-dama Marcela Temer na chegada ao desfile de Sete de Setembro, em Brasília

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta quinta-feira (3) que a primeira-dama, Marcela Temer, poderá ser a madrinha da campanha de combate do mosquito Aedes aegypti no próximo verão.

Segundo ele, o tema está sendo ainda discutido pelo governo federal, mas auxiliares e assessores presidenciais já dão como certa a participação da mulher do presidente Michel Temer em eventos e iniciativas sobre o assunto.

"Nós poderemos tê-la [Marcela Temer] como madrinha da campanha de mobilização do aedes aegypti, mas isso ainda será definido pelo Palácio do Planalto", disse.

A avaliação interna é que a participação da primeira-dama em solenidades e cerimônias presidenciais teve uma repercussão positiva nos veículos de comunicação e nas redes sociais, o que ajuda a melhorar a imagem da gestão peemedebista.

Na semana passada, pesquisa feita pelo Instituto Ipsos mostrou que a gestão federal está abaixo das expectativas para 36% dos brasileiros. A sondagem mostrou ainda que apenas 9% consideram a administração boa ou ótima.

A equipe do presidente tem o aconselhado para que a primeira-dama participe de mais eventos públicos, mas ele ainda demonstra resistência.

Segundo o ministro, no dia 20 de novembro será iniciada a campanha de divulgação de combate ao mosquito transmissor da dengue, do vírus da zika e do chikungunya nos meios de comunicação impressos e televisivos.

E, no dia 25 de novembro, terá início a mobilização nacional, que será promovida todas as sextas-feiras até o final do verão.

"Todas as sextas-feiras estamos pedindo ao Ministério da Educação que oriente as escolas e universidades em todo o país para que os professores tirem dez minutos para orientar as crianças, adolescentes e jovens sobre a eliminação dos focos do mosquito", disse.

O ministro pediu ainda aos estudantes que ocupam escolas públicas contra a reforma do ensino médio, que flexibiliza os currículos e amplia as vagas do ensino integral, que ajudem a eliminar os focos do mosquito.

"Se os que ocupam as escolas puderem fazer o trabalho de eliminar os focos, será um grande favor que farão à sociedade", disse.

Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti


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