Folha de S. Paulo


MARCELO DI LALLO CORDENUNZZi (1966 – 2016)

Mortes: Um apaixonado pelo futebol e pelo rádio

Uma das primeiras lembranças que Michele tem do irmão, Marcelo Di Lallo, é vê-lo narrando, ainda criança, partidas de futebol imaginárias, em que os dedos de suas mãos interpretavam os pés dos jogadores fictícios.

O rádio, ele aprendeu a ouvir com o avô: palmeirense fanático, que até assistia a jogos pela TV, mas sempre no mudo e com o aparelhinho na orelha –a locução no rádio era mais emocionante.

Marcelo pegou do avô o amor pelo futebol e pelo rádio, juntou as duas coisas e fez carreira no jornalismo esportivo em São Paulo.

Começou na rádio Gazeta, como repórter, cobrindo futebol, ainda nos anos 1980. Não parou mais e passou por uma série de cargos (produtor, apresentador e coordenador) e de emissoras (como Record, Globo, CBN, Nova Brasil e Estadão ESPN, entre outras), em que cobriu eventos esportivos, como Pan-Americanos, Olimpíadas e Copas do Mundo –" era a paixão dele, a grande realização profissional", diz a irmã Michele.

Apegado à família, sonhava em ter filhos. Nunca o fez, mas se realizava no nascimento de cada um de seus sobrinhos, afirma a irmã.

Assumiu a "chefia afetiva" da família depois que o pai morreu no ano passado.

No último ano, estava empenhado em um grupo de assistência a moradores de rua, doando comida e roupas.

Morreu no último dia 19, aos 50 anos, após sofrer um infarto durante uma aula de tênis. Deixa duas irmãs, seis sobrinhos e amigos. A missa de 7º dia será nesta terça-feira (25), na Paróquia São João de Brito, em São Paulo.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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