Pouco mais de 40 anos após a inauguração da Transamazônica, estrada símbolo da ditadura militar, a reportagem da Folha percorreu quase todo o seu trecho amazônico, entre Lábrea (AM) e Altamira (PA). Do total de 1.751 km viajados, pouco menos de 10% estão asfaltados.
Encontrou novas frentes de desmatamento, populações indígenas que resistem, há 300 anos, ao avanço da cultura dos brancos, municípios cujo sustento vem da extração ilegal de madeira e ouro, e novas iniciativas de desenvolvimento sustentável na floresta, a partir da cultura do cacau e da castanha-do-pará.
Enfrentando cortes financeiros, órgãos como Funai (índios) e Ibama (ambiente) vêm diminuindo suas ações na região, com poucos fiscais responsáveis pela vigilância de territórios equivalentes a Estados inteiros.
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