A equipe de transição da Prefeitura de São Paulo discutiu nesta terça-feira (18) gargalos financeiros para 2017, como o subsídio das passagens, queda de arrecadação e a crise no Theatro Municipal.
Participaram da reunião o secretário de Governo da gestão Fernando Haddad (PT), Chico Macena, e Julio Semeghini, cotado para assumir o posto na gestão João Doria (PSDB).
O atual secretário de Finanças, Rogério Ceron fez uma exposição para a equipe de Doria, explicando a peça orçamentária para o próximo ano.
"É um momento difícil para todo o Brasil. São Paulo não está fora desse quadro econômico", disse Semeghini.
"O secretário Ceron detalhou os pontos críticos para que a gente pudesse detalhar o que é possível. Entre esses pontos está toda a parte de custeio".
Ele citou também a crise do Theatro Municipal, onde estourou um escândalo de corrupção, o pagamento de precatórios e a questão do subsídio às passagens de ônibus.
Doria prometeu congelar a passagem de ônibus, a um custo extra de R$ 500 milhões. Especialistas consultados pela reportagem estimam que o custo é o dobro.
"Isso é uma responsabilidade do prefeito eleito, que ficou de arrumar R$ 500 milhões para o subsídio".
Chico Macena anunciou reuniões durante o mês para tratar de outros temas. No próximo dia 25, haverá reunião para tratar das chuvas de verão.
Um dia depois, Haddad e Doria se encontrarão pessoalmente para falar da transição. No dia 28, a prefeitura apresentará dados setoriais para a equipe de Doria.