Folha de S. Paulo


Lilian Beatriz Cunha Christianini (1959-2016)

Mortes: Uma farmacêutica que colecionava amigos

Desde pequena, Lilian Beatriz Cunha Christianini gostava de ler, escrever, estudar. Mas foi seu interesse pelas equações e reações químicas que chamou a atenção da família. Logo, ela estava ganhando de presente microscópios e fascículos para fazer suas próprias experiências.

Após vários erros e acertos nesses testes, a adolescente decidiu fazer curso técnico de química e, depois, farmácia bioquímica na Unesp de Araraquara (a 273 km de São Paulo). Formou-se em 1985.

Apaixonada pelo trabalho, atuou em empresas farmacêuticas como a Fresenius Kabi e a EMS Pharma. Mas Lilian estava longe de ser compatível com laboratórios e escritórios. Após crescer com sete irmãos, gostava de estar rodeada de pessoas, fazer amizade, ajudar os outros. Mesmo após passagens por cidades como São

Carlos, São Paulo, Araraquara e Campinas, conseguia manter até as amizades de infância. Ela também assumiu as tradições de família após a perda dos pais, se tornando responsável pelas ceias de Natal, pelos almoços de Páscoa, pelas festas de aniversário.

Cozinhar era um de seus hobbies nas horas vagas, assim como o cinema, o teatro e os jogos de Sudoku. Recentemente, gostava de testar risotos. Fazia em sua casa, mas também na de amigos.

Prestes a se aposentar, ela já planejava uma viagem para os EUA para comemorar. Morreu dia 21, aos 57, após complicações em decorrência de um aneurisma. Deixa o filho, sete irmãos e amigos.

A missa de 7º dia será às 11h deste domingo (29), na Paróquia do Divino Salvador, em Cambuí, Campinas (SP).

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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