Folha de S. Paulo


Alunos de atos de 2015 apoiam ocupação de sede de escolas em SP

Estudantes que participaram das ocupações a escolas estaduais no ano passado agora estão entre os alunos que entraram na Etec (Escola Técnica Estadual), no centro da capital.

No fim de 2015, cerca de 200 colégios foram tomados por alunos em protesto contra a reorganização escolar da gestão Geraldo Alckmin (PSDB). O plano iria criar ciclos únicos de ensino nas unidades (só ensino médio, por exemplo), transferir 311 mil alunos e fechar 92 escolas.

O movimento conseguiu derrubar o projeto do tucano, que prometeu aprofundar o diálogo com alunos, pais e estudantes. Herman Voorwald, então secretário da Educação na época, deixou o cargo. O cadeira foi assumida por José Renato Nalini.

A estudante Biana Alencar, 18, participou das ocupações no ano passado. Mesmo tendo se formado, ela aderiu ao movimento dos alunos do Centro Paula Souza. "Unificou a luta. A luta é pela melhoria do ensino do Estado", disse.

Outra presente dessa vez é Mariana Martins, 16, estudante do Fernão Dias Paes, escola estadual de Pinheiros (zona oeste) que virou símbolo do movimento do ano passado. Em um protesto em dezembro, Mariana foi agredida por um motorista revoltado com o fechamento de uma avenida.

Neste ano, alunos das ocupações chegaram a engrossar os protestos do Movimento Passe Livre contra o aumento das passagens. Agora, afirmam que lutam contra os cortes de orçamento que prejudicam não só a alimentação, mas toda a estrutura do ensino.

OCUPAÇÃO - Estudantes fazem protesto no Centro Paula Souza


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