Folha de S. Paulo


Turista argentina é morta a facadas na praia de Copacabana

Lucas Vettorazzo/Folhapress
Douglas Emelick Gonzaga (ao fundo) e Paulo Henrique Coelho Moreira foram presos em flagrante
Douglas Emelick Gonzaga (ao fundo) e Paulo Henrique Coelho Moreira foram presos em flagrante

Uma turista argentina foi morta a facadas na madrugada desta quarta-feira (17) na praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Dois homens foram detidos sob suspeita do crime.

Laura Pâmela Vianna, 25, estava na areia da praia, entre as ruas República do Peru e Fernando Mendes (próximo ao Copacabana Palace), com três amigas, quando foram abordadas pelos criminosos por volta das 2h30.

O delegado titular da Divisão de Homicídios da capital, Fábio Cardoso, disse que os criminosos se aproximaram e pediram cigarros e isqueiro. Elas teriam desconfiado e correram. Na fuga, um dos criminosos teria dado uma facada no tórax de Laura.

Os dois criminosos fugiram com os pertences da vítima, mas foram presos por policiais militares que patrulhavam a região, após alerta das amigas. Os pertences da jovem e a arma do crime ainda não foram encontrados.

A região fica a menos de 200 metros de onde será instalada a arena do vôlei de praia para a Olimpíada, que será realizada entre os dias 5 e 21 de agosto.

Paulo Henrique Coelho Moreira, 21, e Douglas Emelick Gonzaga, 32, foram presos em flagrante. Eles foram indiciados sob acusação de latrocínio (roubo seguido de morte) e de três tentativas de roubo. Segundo a polícia, ambos confessaram o crime. Eles não haviam constituído advogado ainda.

Vianna foi socorrida pelos bombeiros e levada para o Hospital Municipal Miguel Couto, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.

O caso foi registrado na Deat (Delegacia Especial de Apoio ao Turismo) e será investigado pela Divisão de Homicídios. O Consulado da Argentina no Rio foi acionado pela Polícia Civil.

Roubos e furtos são constantes na orla de Copacabana, região que recebe muitos turistas na cidade como, por exemplo, durante a Copa do Mundo e no Réveillon. Apesar disso, o delegado disse que o crime de latrocínio é pouco comum na área. "Não me recordo da última vez que investiguei crime como esse na orla", disse.


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