Folha de S. Paulo


EUA sugerem que americano exposto ao zika adote abstinência sexual

Editoria de Arte/Folhapress
Clique na foto e veja o especial sobre o vírus da zika e microcefalia
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O CDC, Centro de Controle de Doenças dos EUA, divulgou nesta sexta (5) "orientações provisórias" para evitar a propagação do vírus da zika por via sexual, uma das formas de contaminação da doença (outras são por meio da picada de mosquitos do gênero Aedes e por transfusão de sangue).

Para homens que tenham viajado para áreas onde há transmissão ativa de zika, é recomendado evitar atividade sexual (sexo vaginal, anal e oral) com suas parceiras grávidas enquanto o bebê não nasce. A outra opção é usar a camisinha "sempre e da forma correta".

Para casais cuja mulher não esteja grávida e que os homens estejam na mesma condição, é sugerido "considerar" a abstinência como uma opção ou adotar a camisinha. O sêmen pode abrigar o vírus mesmo depois que ele deixa de ser detectado no sangue, assim como acontece na urina.

O CDC alerta que a maior parte das infecções são assintomáticas e que, quando acontecem, sintomas não são graves e geralmente não há necessidade de internação.

O risco de infecção depende do tempo de exposição nos países afetados, como o Brasil. Outra alternativa é evitar picadas de mosquito para evitar a propagação da doença pelo vetor.

O órgão dos EUA ainda afirma que não é recomendado que os homens americanos que estiveram em região de risco façam o teste e que essa abordagem ainda se restringe a grupos especialmente vulneráveis, como mulheres grávidas.

O órgão também recomendou recentemente que mulheres adiem viagens a destinos onde há transmissão de zika.

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