Um vendedor de 20 anos foi preso nesta terça-feira (19), sob suspeita de furtar o celular de uma estudante de 18 anos estuprada por seis homens no domingo (17), no parque Ibirapuera (zona sul).
Ele estava com a jovem quando os homens chegaram e levou o celular enquanto ela era estuprada. O vendedor pagou fiança e foi liberado.
No domingo, a jovem afirmou à polícia que, após consumir álcool e cocaína, mantinha relações sexuais com um jovem que conhecera no local. Eles estavam na região do portão 6.
Segundo ela, outros seis homens apareceram e a agarraram, sem que o rapaz que a acompanhava reagisse –ele foi embora com a bolsa da jovem. Os agressores, então, a estupraram por uma hora e meia. Ela aproveitou um momento de descuido para fugir.
| Reprodução/TV Globo | ||
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| Rolezinho reuniu 12 mil pessoas na marquise do Ibirapuera neste domingo (18) |
OUTRO CASO
Uma adolescente de 16 anos foi estuprada no mesmo dia no parque, quando acontecia o "Rolezinho do Beijo", evento convocado pelas redes sociais.
Em ambos os casos, as vítimas afirmaram à polícia que haviam consumido bebidas alcoólicas. Vídeos na internet mostram adolescentes bebendo sem serem abordados pela Guarda Civil Metropolitana. O rolezinho acontecia na marquise do parque e reuniu cerca de 12 mil pessoas, segundo a prefeitura.
A adolescente de 16 anos afirmou que estava com uma amiga no parque e se encontrou com um homem mais velho, que já conhecia de vista, por volta das 17h40.
Ele ofereceu vodca e uísque. Depois, segundo o depoimento da garota, ele a levou para uma área perto do portão 3 e a estuprou. Durante o ataque, a jovem conseguiu empurrar o agressor e correu, encontrando a amiga e pedindo socorro à GCM.
Em depoimento à polícia, a jovem disse que não estava participando do rolezinho.
A Prefeitura de São Paulo não comentou a ação dos GCMs, e informou que vai dobrar o número de guardas nos turnos da noite aos sábados e domingos, devido ao "grande e inesperado" número de jovens no evento.