Folha de S. Paulo


Pescadores atingidos por lama já esperavam reparação antes de tragédia

Atingidos pela avalanche de lama que entrou no rio Doce após uma barragem se romper em Mariana (MG), os pescadores da divisa de Minas com o Espírito Santo já sabem: a tarefa mais difícil a partir de agora para os milhares de afetados pelo desastre ambiental será receber reparações para as perdas financeiras que tiveram.

A pesca ali está suspensa indefinidamente. Não há previsão de quando poderá ser retomada.

Os pescadores conhecem muito bem o que os espera: faz uma década que centenas deles aguardam compensação por danos causados à atividade econômica por uma usina hidrelétrica.

Agora, eles e agricultores da região estão no centro de uma das principais discussões sobre o pós-tragédia: como reparar os milhares de atingidos, que estão num raio de mais de 552 km, de Mariana (MG) à praia da Regência, em Linhares, no litoral do Espírito Santo.

Leia mais sobre essas e outras histórias no quarto capítulo do especial "O Caminho da Lama", que segue o rastro deixado pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG).

Avener Prado/Folhapress
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Clique na imagem e veja o especial "O caminho da lama"

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