Folha de S. Paulo


Alckmin diz que falta de chuva limita transposição do rio Guaió após obras

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira (17) que a transposição de água do rio Guaió ao Sistema Alto Tietê ocorrerá dentro do cronograma do governo de São Paulo, mas que não há água para ser levada no momento devido ao período de seca.

De acordo com reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a operação de transposição ainda não foi iniciada, apesar de quase 50 dias terem se passado desde a inauguração da obra, que custou R$ 28,9 milhões de investimento da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

O governador explicou que a obra realizada já tem capacidade para levar 1.000 litros por segundo do Guaió à represa Taiaçupeba, onde fica a estação de tratamento, em Suzano. Como agosto, segundo Alckmin, é o mês mais seco do ano, não há água para ser levada. Mas que isso estava previsto pelo governo.

O governo informou que, atualmente, o sistema transpõe 350 litros por segundo, e não chega a 1.000 por que não tem esse tanto de água. Desde o início da operação, já foram transferidos 1,555 bilhão de litros.

"Está tudo dentro do cronograma", disse. "Choveu 1 mm. Praticamente passou a metade do mês e não choveu nada, praticamente nessas três semanas. Mesmo assim, está garantido o abastecimento e a população tem nos ajudado fazendo uso racional da água", acrescentou.

A transposição do rio Guaió foi uma obra emergencial para garantir o abastecimento de água durante o período seco. Com a água chegada de mais água ao Alto Tietê, a Sabesp seria capaz de abastecer bairros que hoje recebem água do sistema Cantareira, que é o maior da Grande São Paulo e atualmente opera com cerca de 13% da capacidade.


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