Folha de S. Paulo


Após chacina, cruz dentro de gaiola lembra 18 mortes na Grande SP

Avener Prado/Folhapress
Cruz é colocada em frente a prédio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, em SP
Cruz é colocada em frente a prédio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, em SP

Pouco mais de 24 horas após a maior chacina do ano na Grande São Paulo, uma cruz foi pendurada dentro de uma gaiola e colocada em frente ao prédio do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), no centro de São Paulo.

Na noite de quinta-feira (13), uma série de ataques nas duas cidades deixou 18 pessoas mortas e seis feridos, em um intervalo de aproximadamente três horas. Os crimes ocorreram dentro de um raio de 10 km.

Por volta das 2h deste sábado (15), três jovens carregavam uma grande gaiola com a cruz nas mãos. Eles colocaram na calçada em frente ao DPPC, localizado na avenida São João, em um ato simbólico em solidariedade às famílias das vítimas de ataques em Osasco e Barueri.

Segundo Wil Schmaltz, 26, é um protesto contra a banalização da vida humana e para cobrar das autoridades a apuração dos crimes e punição dos responsáveis pelas mortes.

"A gaiola simboliza a desigualdade social e falta de oportunidades e a cruz as mortes diárias que temos no país", disse Schmaltz.


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