Folha de S. Paulo


Ocorrências de sequestro-relâmpago caem 27% no Estado de São Paulo

O número de ocorrências de sequestro-relâmpago caiu 27% no Estado de São Paulo nos cinco primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2014, segundo dados fornecidos pela Secretaria da Segurança Pública. Foram registrados 442 casos desse tipo de janeiro a maio de 2015, contra 606 no mesmo período do ano anterior.

Na capital paulista, os dados também apontam uma queda de 28% no mesmo período, segundo o levantamento. Foram registradas 340 ocorrências do tipo nos cinco primeiros meses deste ano, contra 474 em 2014. O governo não divulgou o número de vítimas envolvidas nas ocorrências.

A divulgação dos dados é uma resposta da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) após a Folha informar que a pasta não divulga os números separadamente. Nas estatísticas apresentadas mensalmente pelo governo, os casos de sequestro-relâmpago são somados aos roubos comuns.

A Secretaria da Segurança Publica informou que segue uma metodologia nacional que não prevê a divulgação desses dados para fins estatísticos. A pasta informa que os dados divulgados atualmente são os únicos exigidos para efeito de análise criminal.

"O sequestro-relâmpago é considerado roubo. E assim é tipificada a metodologia. Se se estende muito tempo, aí passa para a extorsão mediante sequestro", disse o secretário da Segurança, Alexandre de Moraes, na última semana ao explicar a razão por que o governo estadual não divulga informações sobre esse tipo de crime.

Segundo o secretário, não há "nenhum dado da inteligência" das polícias que aponte alta de sequestros-relâmpago.


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