Folha de S. Paulo


Prefeitura de SP chama empresas para modernizar parte do Anhembi

A Prefeitura de São Paulo anunciou na manhã desta segunda-feira (18) que vai chamar empresas privadas para modernizar o centro de convenções Anhembi. Os interessados terão 20 dias –a partir desta terça (19)– para apresentar propostas de projetos para a área de 300 mil m². O espaço total do complexo é de 400 mil m².

A intenção do município é que sejam feitas obras no local para melhorar a oferta de serviços comerciais e alimentícios, a estrutura elétrica, expandir o número de vagas de estacionamento, além de melhorar a climatização, a logística e o transporte público até o Anhembi. A previsão é que as empresas invistam ao menos R$ 1,5 bilhão nessas melhorias.

A Folha revelou em abril deste ano que a prefeitura estudava parcerias com empresas privadas para modernizar parte do complexo.

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse que a intenção é que o Anhembi faça frente aos outros grandes centros de convenções da cidade, como o Imigrantes e o Center Norte. "Se nós não modernizarmos o Anhembi, ele vai ficar obsoleto. É o melhor lugar da cidade para se fazer exposições, mas você precisa dar condições aos expositores", disse.

O município também estuda uma opção de transporte público de trilhos direto entre o Anhembi e a estação Tietê do Metrô. "É óbvio que se você tiver uma conexão direta, por uma via elevada, não um transporte de massa. Um transporte exclusivo para quem precisa ir ao Anhembi. Isso pode ajudar muito a revitalizar aquela área", disse o prefeito.

Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
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A área a ser construída inclui os dois pavilhões de exposição, o estacionamento e uma churrascaria. O sambódromo e o local destinado à futura Arena Anhembi não fazem parte dessa parceria.

Uma das possibilidades levantadas pela prefeitura é construir um edifício-garagem para aproveitar melhor o estacionamento e ampliar o número de vagas. A área onde hoje funciona uma churrascaria pode ser aproveitada para a construção de um shopping ou hotel.

A licitação só deve ser aberta o fim deste ano ou início de 2016, após a elaboração e análise dos estudos apresentados pelas empresas, da avaliação da viabilidade e do interesse público do projeto.

O local recebe cerca de 300 eventos e 6 milhões de pessoas por ano, segundo estimativa da prefeitura.

Editoria de Arte/Folhapress

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