Folha de S. Paulo


Haddad diz que ecopontos e sacolinhas são saída contra coleta ineficiente

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), informou nesta quinta-feira (2) que a atual situação do lixo da capital deverá ser amenizada com o aumento da implantação de ecopontos e com a maior aderência de supermercados e da população à nova lei das sacolas de supermercado.

Em reportagem publicada pela Folha, se comprovou que bairros como o Bresser, na zona leste, e Pompeia, na zona oeste, apresentam pontos com acúmulo de lixo e sem recolhimento eficiente.

Questionado sobre a situação, o prefeito afirmou que "o número de ecopontos de São Paulo foi dobrado nos últimos dois anos e deve ser triplicado até o final do ano que vem [2016]".

Haddad ainda disse que a adoção das novas sacolas de supermercado -a proibição das atuais passa a valer no próximo domingo (5)- poderá ser outro fator que facilitará o recolhimento de lixo.

Os estabelecimentos que não disponibilizarem a sacola do modelo proposto pela prefeitura poderão serão multados. As novas sacolas deverão ter preço de R$ 0,08 em redes como Carrefour, Extra, Pão de Açúcar e Walmart.

Editoria de Arte/Folhapress

"Nossa intenção não é criar uma indústria de multa. Não é esse o objetivo. Nós sabemos que é uma mudança cultural que vai exigir algum tempo", disse.

O prefeito usou como exemplo o tempo de adaptação para as faixas exclusivas para ônibus. Disse, ainda, que uma advertência deverá ser dada primeiro e, caso o estabelecimento não se adapte à lei, deverá ser multado. A multa poderá ser de R$ 500 a R$ 2 milhões.


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