Folha de S. Paulo


Ausência de regularização é maior obstáculo na Vila Nova Esperança

A falta de regularização da área onde está localizada a Vila Nova Esperança, no extremo da zona oeste da capital paulista, é o principal problema apontado para a ausência de infraestrutura.

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Os Correios afirmam que o lugar é uma das dez comunidades na cidade que são atendidas por meio do serviço Caixa Postal Comunitária.

De acordo com a empresa, a entrega só é realizada nos imóveis que ficam na avenida Engenheiro Heitor Antônio Eiras Garcia.

Nas outras ruas, por não serem oficializadas pela prefeitura, não há emplacamento oficial. Além disso, os imóveis não têm numeração regular. "Esses são requisitos para a implantação de distribuição postal domiciliária", informam os Correios.

Sobre a falta de serviços essenciais no local, a Prefeitura de São Paulo afirma que a área pertence ao governo do Estado e à Prefeitura de Taboão da Serra.

Informa também que fornece vagas em centros de educação infantil para 1.190 crianças e atende outras 2.347 em escolas municipais de educação fundamental.

Sobre o lixo, diz que a população é orientada a descartar os resíduos domiciliares nos contêineres na entrada da comunidade onde o caminhão passa às segundas, quartas e sextas-feiras.

Procurada, a Prefeitura de Taboão da Serra informou ter "conhecimento dos problemas, porém não pode desenvolver nenhum projeto habitacional, no momento, pelo fato de ser uma área particular com processo judicial".

A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) diz que já possui terreno identificado próximo à comunidade para atendimento das famílias, no momento em fase de resolução das questões fundiárias e elaboração de projetos.

O órgão afirma "acompanhar o processo da ação civil do Ministério Público, já tendo removido, em 2011, 116 famílias para um empreendimento em Cotia."


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