A pressão para que familiares dos médicos retornem a Cuba tem repercutido em blogs de cubanos (que usam nomes falsos para evitar retaliações).
"As missões médicas são hoje a principal fonte de renda para Cuba. É um absurdo nos submeter a esse sacrifício, que é ficar longe da nossa família", escreveu um médico cubano que vive no Pará.
O professor da USP Gustavo Gusso, um dos supervisores do Mais Médicos, diz ter ouvido vários relatos sobre a pressão.
Ele defende que o governo brasileiro interfira em favor dos médicos cubanos por uma questão humanitária e também porque a troca traz prejuízo ao paciente. "Há uma relação de confiança estabelecida."
O médico Ademir Lopes Júnior, outro supervisor, diz ter ouvido relatos desesperados dos cubanos. "Eles já têm vínculo."
Jarbas Oliveira - 1.out.2013/Folhapress | ||
Profissionais cubanos que participam do programa federal Mais Médicos desembarcam no aeroporto de Fortaleza (CE) |