Folha de S. Paulo


Desembargador diz que só participou de protesto contra corte de árvore

O desembargador Paulo Alcides do Amaral, do Tribunal de Justiça de São Paulo, disse que ele e as outras autoridades presentes ao protesto contra o corte de uma árvore na zona sul da capital paulista somente participaram da manifestação.

Neste sábado, diante de um protesto com cerca de 80 moradores, a prefeitura suspendeu temporariamente o corte de uma árvore na esquina da alameda Jurupis com a avenida Jamaris, no bairro de Moema.

Entre os presentes estavam o próprio desembargador, o subprefeito da Vila Mariana, João Carlos da Silva Martins, e o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Paulo Dias.

"Estávamos lá para ajudar e ficar ao lado da manifestação", disse o desembargador do TJ paulista.

O terreno em que as árvore estão abrigava o Citibank Hall, fechado em 2012. Agora, no local, será construído um empreendimento da incorporadora Esser.

O protesto deste sábado começou quando a construtora iniciou o corte de uma grande seringueira localizada na calçada -outras árvores dentro do terreno já foram podadas.

De acordo com os moradores, as plantas começaram a ser serradas a partir das 8h do sábado.

Os manifestantes dizem que a árvore não podia ser retirada pois, como ela se encontra na calçada, faz parte do patrimônio público. De acordo com a Polícia Ambiental, porém, a construtora tem alvará para fazer a poda das árvores.

Procurada neste domingo (01/02), a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente informou que irá reanalisar o Termo de Compensação Ambiental do local.


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