Folha de S. Paulo


Em passeio, cicloativista mostra belezas e contradições do centro de SP

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O centro é um lugar sempre não-óbvio para quem circula de bike por ele, afirma a cicloativista Aline Cavalcante.

"De bike, o melhor não é chegar ao destino. O melhor é o caminho que proporciona surpresas, encontros e consciência pela cidade", afirma.

Em cima de uma magrela, a Folha pegou carona no roteiro eclético de Cavalcante por locais da região central que escancaram as contradições da maior cidade do país.

Nada ficou de fora. Com pelo menos 2h de folga e muita água, é possível redescobrir os encantos do centro, tanto durante o dia, como à noite.

E o melhor: dá para fazer tudo isso nas ciclofaixas que tomaram as ruas da região.

Keiny Andrade/Folhapress
Cicloativista Aline Cavalcante circula de bike em frente ao Theatro Municipal
Cicloativista Aline Cavalcante circula de bike em frente ao Theatro Municipal

De bike pelo centro siga...

Largo do Paissandu
Dirija-se aos fundos da igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no Largo, aos finais de tarde. Ali, sobre o tablado de madeira, ao lado de um parque infantil, curta uma música e beba algo gelado entre amigos.
Largo do Paissandu, 51, Santa Ifigênia.

Theatro Municipal
Ponto de encontro das últimas manifestações no centro, o prédio do Theatro Municipal é uma parada obrigatória dos ciclistas. As escadarias sempre reunem muita gente. Se o caso é de conferir algum espetáculo, deixe o veículo em um dos bicicletários da área, como o da Líbero Badaró, 425.

Praça Ramos de Azevedo, s/nº, República.

Ocupação do Ouvidor
Entre a centena de prédios ocupados por movimentos pró-moradia no centro, o Ocupa Ouvidor 63 se destaca. Desde o dia 1º de maio ele abriga gente do teatro, da música e do circo. O movimento pretende transformar todo o prédio em um espaço cultural. Fique de olho nos eventos.

Rua do Ouvidor, 63.

Grafites no Minhocão
A via elevada, alvo de polêmica desde a sua concepção, esconde nos seus pilares uma grafitagem típica de São Paulo. Vale a pena circular de bike sob a estrutura para conferir de perto a arte urbana que se renova diariamente.

Centro.

Vale do Anhangabaú
Um cartão-postal da capital, o Vale, reúne o prédio da Prefeitura, o Theatro Municipal, a escola de Balé e o Conservatório Dramático e Musical. À noite, sempre há algum som rolando por ali. Além da vista incrível, vale circular pelo local.

Parque Anhangabaú, s/n - Centro.

Estação da Luz
O prédio, inaugurado em 1901, copia o Big Ben e a Abadia de Westminter, da Inglaterra. No local, é possível fazer o circuito: Luz-Museu da Lingua Portuguesa-Pinacoteca-Parque da Luz. Se a canseira aparecer, recolha a bike e pegue um metrô, ali mesmo na estação.

Praça da Luz, 1, Luz.


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