Folha de S. Paulo


Sobe para 53% o total de moradores que economiza água em SP, diz Sabesp

O percentual de moradores que conseguiram reduzir em 20% ou mais o consumo de água na região metropolitana de São Paulo subiu e chegou a 53% no mês de novembro, segundo balanço divulgado pela Sabesp.

Como consequência do aumento, subiu também o total de domicílios contemplado pelo desconto de 30% na conta. De acordo com a Sabesp, esse é o terceiro mês seguido em que aumenta o total de moradores que consegue o benefício. Em outubro, ele tinha sido conquistado por 50% dos domicílios e 49% em setembro.

A Sabesp aponta que a economia recorde em novembro resultou na economia de 4.100 litros de água por segundo. Segundo a companhia, esse volume é suficiente para abastecer cerca de 1,2 milhão de pessoas –a população somada de Diadema e São Bernardo do Campo. Em outubro essa economia tinha sido de 3.600 litros por segundo.

Novembro também registrou queda no índice de clientes que aumentaram o consumo de água, chegando a 24% dos moradores –em setembro e outubro haviam sido 25%. Já a fatia daqueles que reduziram o consumo, mas não conseguiram atingir o bônus foi de 23% em novembro –nos meses anteriores tinha sido de 25% e 26%.

O bônus para quem economiza água vale para as cidades atendidas pela Sabesp na Bacia do Alto Tietê. São elas: São Paulo, Arujá, Barueri, Biritiba-Mirim, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Mairiporã, Mogi das Cruzes (bairros da divisa), Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Santana de Parnaíba, São Bernardo do Campo, Suzano, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.

Em novembro começou a valer também as outras faixas de bônus –para que economiza entre 10% e 15% e para quem economiza entre 15% e 20%. A Sabesp afirmou que o levantamento da adesão a essas novas faixas ainda está sendo feito e será divulgado nos próximos dias.

São Paulo enfrenta, desde o início do ano, a maior seca da história. Com isso, os principais reservatórios registram índices críticos e alguns já utilizam o volume morto –água abaixo das bombas de captação. O Cantareira atingiu nesta segunda-feira (8) 7,8% de sua capacidade. Já o Alto Tietê chegou a 4,7%.


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