Folha de S. Paulo


Imóvel faz parte de acordo de separação, afirma parlamentar

Procurado pela reportagem, o vereador Adilson Amadeu (PTB) afirmou, em nota, que o patrimônio não declarado à Justiça Eleitoral faz parte de um acordo de separação com sua ex-mulher.

Os imóveis nas ruas Acre (em Guarujá), Ezequiel Freire e Guilherme Christofel –ambos em Santana, na zona norte de São Paulo– passaram para sua ex-mulher após a separação do casal, segundo o petebista, que não informou a data da separação.

Os três imóveis, porém, seguem em nome de Adilson Amadeu, segundo documentos obtidos pela reportagem.

Sobre o prédio na rua Elísio Teixeira, na Brasilândia, Amadeu afirma que a compra do imóvel ocorreu após sua candidatura a vereador.

Entretanto, quando se inscreveu na Justiça Eleitoral no início deste ano, ele também não declarou esse imóvel.

VALORES DE MERCADO

Sobre o valores abaixo da avaliação da prefeitura, ele diz que todos foram informados "conforme valores constantes no Imposto de Renda".

O vereador nega, também, que tenha relação com o engenheiro Roberto de Faria Torres, suspeito de cobrar propina na CPI dos Alvarás.

"O vereador ressalta ainda que, se havia algum tipo de investigação ou sindicância envolvendo o servidor, em nenhum momento a Câmara ou a CPI foram alertadas", afirma, em nota à Folha.

Roberto de Faria Torres, funcionário da Prefeitura de São Paulo e depois cedido à CPI, nega que tenha pedido propina a comerciantes. Diz que seu patrimônio é fruto de herança, sociedades e trabalhos anteriores na prefeitura.

Editoria de Arte/Folhapress

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