Nas últimas décadas, quase tudo melhorou no Brasil. Cresceu o acesso à escola, à universidade e à saúde pública, o analfabetismo caiu a um dígito, assim como a inflação. Há menos miseráveis, mais corruptos condenados, a democracia está consolidada.
A violência é um ponto fora dessa curva positiva. Os índices de criminalidade não arrefecem. Em 2013, seis pessoas foram mortas por hora no país –56.337 ao ano ou, numa imagem tétrica, um Itaquerão lotado de cadáveres, a maioria deles de homens jovens, informa Flávia Faria.
Se não faltam propostas para educação, saúde e economia, a discussão sobre a violência emperra sempre no embate "prende e arrebenta" versus "vamos entender o criminoso". Nesse quadro desalentador, surgem novas iniciativas que, se não resolvem o problema macro, têm salvado vidas.
Por quatro meses, os integrantes da 58ª turma do Programa de Treinamento em Jornalismo Diário foram a oito Estados para conhecer dez projetos em segurança pública que têm o mérito de obter bons resultados com abordagens originais. Essas experiências estarão descritas com mais detalhes num produto multimídia a ser lançado na segunda-feira (dia 1º) no site da Folha.
O desafio proposto a esses 11 jovens foi duplo: descobrir pontos de luz no obscuro problema da criminalidade e mostrar que jornalismo também se faz com boas notícias. Veja se essa trupe de novos jornalistas foi bem-sucedida.
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