Folha de S. Paulo


Promotoria faz buscas em endereços de PMs acusados de receber propina

O Ministério Público e a Secretaria de Segurança do Rio cumprem nesta quinta-feira (6) 26 mandados de busca e apreensão no Estado. O objetivo é conseguir provas contra oficiais da Polícia Militar investigados pela Operação Amigos S.A. A operação, desencadeada em setembro deste ano, apura o envolvimento de policiais com a cobrança de propina a motoristas e comerciantes da zona oeste, além de lavagem de dinheiro.

Os mandados estão sendo cumpridos em endereços comerciais e residenciais de oito investigados, entre eles o coronel da PM Alexandre Fontenelle, ex-comandante de Operações Especiais da corporação.

O inquérito apura a compra de imóveis e a abertura de empresas com dinheiro obtido ilegalmente. Entre os imóveis investigados, uma casa de luxo em Búzios e dois apartamentos localizados nos bairros do Grajaú e de Jacarepaguá, todos em nome de parentes de Fontenelle.

A operação, desencadeada pelo Ministério Público e pela subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, prendeu, no dia 15 de setembro, 22 policiais suspeitos. Entre esses 22 presos, estava o então chefe do COE (Comando de Operações Especiais) da Polícia Militar fluminense, coronel Alexandre Fontenelle.

O capitão e o sargento presos nesta segunda eram lotados, na época compreendida pela investigação –que vai de 2012 a 2013–, no 14º Batalhão da PM (Bangu) e, segundo os promotores, agiam na mesma quadrilha dos outros denunciados.


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