Depois de tentar invadir a sede do governo do Distrito Federal, um homem armado com um facão fez uma mulher de refém no início da tarde desta terça-feira (4) em Brasília.
A ação durou aproximadamente 40 minutos e terminou depois que o sequestrador foi atingido pela Polícia Militar com uma bala de borracha na perna.
Robson Martins da Silva, 33, motorista desempregado, também foi atingido por um disparo de taser (arma de descarga elétrica não letal) no pescoço, segundo os policiais. Ele foi detido e levado para uma delegacia. De acordo com a polícia, Robson é usuário de crack.
A Polícia Civil informou que ele ele tem passagens pela polícia por tentativa de homicídio, roubo, porte de arma e uso e porte de entorpecentes e estava em prisão domiciliar.
Na delegacia, ele negou estar sob efeito de drogas ou remédios. Disse ter agido por determinação de Deus.
| Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press | ||
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| Homem armado com faca rende mulher após tentar invadir o palácio do Buriti, em Brasília |
"Falava coisas desconexas. Não tinha uma reivindicação definida. Pediu até para falar com a presidente Dilma Rousseff", disse o capitão Pereira Silva que estava passava no local e deu início à uma negociação até que policiais do Batalhão de Operações Especiais chegassem.
Primeiro, Robson tentou entrar de carro no Palácio do Buriti. Desceu do veículo e passou a bater o facão na porta de vidro do prédio. Sem conseguir entrar, saiu transtornado e fez de refém Jurema Assunção, 28, funcionária do Tribunal de Justiça do DF que estava passando pelo local.
Ele, então, passou a ameaçar a vítima e se esfaqueou, sem se ferir, até a intervenção dos policias. "Ele falava que os pais tinham morrido, pedia a imprensa. A vida da vítima estava em risco. Fizemos o que tinha que ser feito, foi uma operação bem sucedida", disse o tenente coronel Souza Oliveira, diretor de segurança do Palácio.
Jurema não se feriu, mas saiu muito nervosa, aos prantos. Durante negociação, segundo imagens da GloboNews, ela conversou bastante com o sequestrador e aparentou tranquilidade.