A presidente da Sabesp, Dilma Pena, deve deixar o cargo até dezembro. Desgastada, ela pediu recentemente para sair do cargo.
Na ocasião, porém, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) insistiu para que continuasse até dezembro. Nas últimas semanas, ela tem se queixado da pressão.
A avaliação de Alckmin após o vazamento é que a demissão imediata aumentaria o efeito da crise.
Dilma não mantém boas relações com figuras importantes da gestão Alckmin –entre elas, está o secretário de Recursos Hídricos, Mauro Arce.
Além disso, o depoimento dela na CPI da Câmara foi considerado "catastrófico" pelo governo. Na ocasião, a Folha revelou áudio de conversa dela com o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), em que Dilma classifica a atuação dos vereadores como "teatrinho".
O diretor metropolitano da empresa, Paulo Massato, que também teve áudio vazado, perdeu espaço como favorito para suceder Dilma. Agora, o mais cotado é o presidente da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), Ricardo Borsari.