Folha de S. Paulo


Após oferecer desconto, Caixa diz que obra de segurança começou em julho

A Caixa Econômica Federal afirma que as propostas de concessão de 10% a 35% de desconto feitas aos moradores do conjunto residencial Gaivotas, em Praia Grande, fazem parte de uma campanha nacional voltada a todos os arrendatários do PAR.

Os moradores do condomínio receberam do banco cartas informando que o prazo para a aquisição antecipada dos imóveis ia até 28 de julho.

Os prédios foram interditados pela prefeitura, por falta de segurança, no dia 18 daquele mês. De acordo com a administração, os moradores podem continuar morando no local desde que as reformas necessárias sejam feitas.

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Operários trabalham na fachada do condomínio em Praia Grande, interditado por falta de segurança;
Operários trabalham na fachada do condomínio em Praia Grande, interditado por falta de segurança

Segundo a Caixa, as obras foram iniciadas no dia 20 de julho e têm prazo de 180 dias para acabar. O banco diz ter pedido à Prefeitura de Praia Grande e à Justiça a suspensão da notificação de desocupação do local.

O banco afirma que irá apurar as reclamações dos moradores e que processou a Til Engenharia, construtora que ergueu os prédios após vencer licitação, pelos problemas nos imóveis.

A Til, por sua vez, afirma que cumpriu todas as exigências da licitação e que entregou os prédios à Caixa de acordo com as condições estipuladas no contrato.

O advogado da empresa, Luiz Gustavo Priolli da Cunha, diz que a própria Caixa emitiu um laudo em que afirma que tudo foi cumprido.

Segundo o advogado, os problemas nos prédios são causados por falta de manutenção, uma tarefa que cabe ria ao banco.
A administradora Contasul afirma que, pelo contrato firmado, é a Caixa quem responde pelos problemas no condomínio.


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