Folha de S. Paulo


Repressão faz grupo de milicianos preferir crime 'discreto' no Rio

A repressão policial às milícias no Rio levou-as a mudar a forma de agir. Hoje, preferem discrição às ações violentas que resultam de disputas internas -e que atraem mais atenção para as comunidades.

Nas áreas dominadas, o número de pessoas desaparecidas supera o de homicídios, situação diferente do restante da cidade.

Segundo um policial civil de Campo Grande (zona oeste), que não quis ter o nome revelado, as pessoas desaparecem e os corpos não são encontrados.

Em Campo Grande, por exemplo, 123 pessoas sumiram e 29 foram mortas no primeiro semestre do ano.

"Não há uma política de retomada de territórios das milícias como foi feito contra o tráfico e que resultou nas UPPs", diz o sociólogo Ignácio Cano, da Uerj.


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